Reciclar está a dar! (versão adaptada)
Há muitos anos, num distante reino, vivia um rei com o seu filho anão, à qual pôs o nome de Branco de Neve. Quando Branco de Neve era mais novo, a sua mãe ficou doente e morreu, deixando o menino muito triste. Mais tarde, o seu pai voltou a casar com uma mulher muito bonita, mas muito má.
Branco de Neve era protector do ambiente. Já a madrasta do pequeno rapaz não, por isso é que o tratava mal.
Certo dia, o rei morreu, deixando o menino com a sua mulher.
Todos os dias Branco de Neve reciclava apesar de a sua madrasta não gostar. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a pessoa mais bonita do mundo.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho responde “Tu és bela, mas o Branco de Neve é muito mais, ele recicla! “
Irritada com o pequeno rapaz, mandou tirar todos os ecopontos do reino e queimar a floresta para que este não pudesse continuar com a sua missão de proteger o meio ambiente.
Ao saber de tal coisa, Branco de Neve correu em direcção á floresta. Triste com o que aconteceu, perdeu-se e andou pelo bosque até ao anoitecer, acabando por adormecer de cansaço. No dia seguinte, quando acordou, viu-se rodeado pelos pequenos animais da floresta, dos quais ficou logo amigo. Ao contar-lhes o sucedido e que não tinha para onde ir, os animais fizeram-lhe sinal para os seguir.
Depois de muito caminhar, chegaram a um casarão no centro do bosque.
Dentro, tudo era enorme. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as camas que havia no andar superior, eram grandes, mas para o espanto do príncipe, toda a decoração daquela bela casa tinha sido feita com a reutilização do lixo. Por todo o lado existia a redução, reutilização e reciclagem do lixo, o que fascinou, de imediato, o rapaz. Branco de Neve estava cansado de toda a noite ter andado pelo bosque perdido. Foi para o piso superior e deitou-se na enorme cama. Pouco depois adormeceu.
Dentro, tudo era enorme. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as camas que havia no andar superior, eram grandes, mas para o espanto do príncipe, toda a decoração daquela bela casa tinha sido feita com a reutilização do lixo. Por todo o lado existia a redução, reutilização e reciclagem do lixo, o que fascinou, de imediato, o rapaz. Branco de Neve estava cansado de toda a noite ter andado pelo bosque perdido. Foi para o piso superior e deitou-se na enorme cama. Pouco depois adormeceu.
Ao anoitecer, as três Gigantes, caminhavam para a casa das mesmas no bosque cantando uma alegre canção, “eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, para reduzir, reutilizar e reciclar”. Eram as donas da casa onde Branco de Neve descansava. Vinham de trabalhar na sua fábrica de reciclagem, onde separavam todo o lixo. Quando chegaram a casa ficaram surpreendidos ao verem as luzes acesas. Começaram a revistar toda a casa. De repente encontraram Branco de Neve, um rapazinho muito pequenino a dormir na enorme cama das gigantes.
Branco de Neve acordou e ao ver aquelas enormes meninas assustou-se. Elas apresentaram-se: a Azul, a Amarela e a Verde. Ele contou-lhes da sua noite passada na floresta e como os animais o tinham ajudado. Que o que aconteceu foi devido á sua malvada madrasta. Contou que ela tinha mandado retirar todos os ecopontos do reino e mandado incendiar a floresta para que não pudesse continuar a ajudar o ambiente. Branco de Neve demonstrou o quanto estava preocupado pois para além de não puder reciclar, as suas novas amigas Gigantes iriam ficar sem casa. E tudo isto porque a sua madrasta não gostar de preservar o meio ambiente. Assim que as meninas gigantes descobriram que o príncipe adorava o meio ambiente e também reciclava ofereceram-se de imediato para o ajudar. Naquela noite, prepararam-lhe uma boa ceia e, a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e dançaram.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branco de Neve continuava a ser a pessoa mais bonita do Mundo e pior ainda, que continuava a separar o lixo, vidro no vidrão, papel no papelão, pilhas no pilhão. Descobriu também o lugar onde este se encontrava. Irritada por não ter conseguido estragar a vida do rapazinho, decidiu ir pessoalmente incomodá-lo em vez de mandar alguém. Para isso, iria fazer a pior coisa de sempre! Ia misturar todo o lixo da casa onde o branco de neve estava e estragar as suas belas decorações recicladas. Pensou também em misturar todo o lixo da fábrica onde as três meninas trabalhavam. Quando Branco de Neve visse tanta poluição e cheirasse um sabonete normal (não reciclado) iria desmaiar. Só poderia despertar com o belo cheiro de um sabonete reciclado.
Assim, a rainha foi até à casa das meninas, decidindo aproximar-se de Branco de Neve quando as suas companheiras fossem para o trabalho. Iria fazê-lo mascarando-se de uma frágil velhota. Quando as viu partir, foi bater á porta da casa onde se encontrava o principezinho com a desculpa de pedir-lhe um copo de água. Este, de tão bom que era para toda a gente não lhe negou tal coisa. A velhota, mostrando vontade de recompensá-lo, ofereceu-se para o ajudar na separação que o mesmo se encontrava a fazer e ofereceu-lhe um sabonete que dizia ser reciclado mas não era. Branco de Neve aceitou e ao cheirar aquele sabonete desmaiou e a malvada madrasta fez uma das suas maldades e misturou todo o lixo e material reciclável daquela casa.
Os pequenos animais ao verem tal situação correm em direcção à fábrica de reciclagem para pedirem ajuda. Avisados pelos animais do bosque, as três meninas correram para casa. Todas traziam os seus sacos às costas e as suas ferramentas e paus para defenderem o seu querido príncipe. Quando chegaram junto do seu amiguinho viram que estava caído no chão como morto e a horrível velhota que fugia, deparam-se também com toda aquela bagunça em casa. Imediatamente lançaram-se em perseguição daquela má mulher com vontade de a castigar como merecia.
A madrasta, para escapar às suas perseguidoras, escalou uma alta montanha. Foi a sua perdição, pois escorregou e caiu no abismo onde pensava que iria morrer. Ao ver o que lhe sucederá pensou e decidiu ir pedir desculpas a Branco de Neve por todo o mal que lhe tinha feito. Mas era tarde de mais, nada havia a fazer, o mal já estava feito. Apesar disso, a bruxa decidiu aprender um pouco acerca do ambiente, da sua preservação, mais concretamente, sobre a reciclagem.
Enquanto choravam a perda do seu amigo Branco de Neve, sentiu-se um agradável cheiro naquela casa. Procuraram por todo o lado até que finalmente encontraram um belo sabonete debaixo de um pacote de leite. Tinha sido a madrasta que o deixara ali esquecido. Ao cheirá-lo, Verde, decidiu colocá-lo perto do seu amigo pois achava que seria dele. Ao fazê-lo, Branco de Neve acordou.
A alegria dos 4 amigos foi enorme. O seu bom amigo Branco de Neve estava vivo.
Branco de Neve desculpou a madrasta, pois esta escutou tudo o que as gigantes lhe ensinaram acerca da reciclagem e tinha decidido juntar-se a elas na sua fábrica, o que deixou o príncipe bastante feliz.
Branco de Neve desculpou a madrasta, pois esta escutou tudo o que as gigantes lhe ensinaram acerca da reciclagem e tinha decidido juntar-se a elas na sua fábrica, o que deixou o príncipe bastante feliz.
Assim, e depois de se despedir dos seus pequenos amigos, o pequeno príncipe regressou para o palácio dos seus falecidos pais, onde reciclou com os seus amigos para sempre.
Guião da Peça
A Branca de Neve e os sete anões (versão original)
Havia uma rainha que teve uma filha à qual pôs o nome de Branca de Neve por ela ser branquinha como a neve. Um dia a rainha morreu e o rei voltou a casar com uma mulher muito malvada.
Ela era muito vaidosa e costumava perguntar ao espelho:
- Quem é a mais bela do mundo?
- Agora já não és tu!- respondeu um dia o espelho - Branca de Neve é a mais bela.
A rainha gritou furiosa:
A rainha gritou furiosa:
- Mas não será por muito tempo!
Então , procurou um guarda e mandou matar Branca de Neve.
Então , procurou um guarda e mandou matar Branca de Neve.
O guarda convidou Branca de Neve a dar um passeio pelo bosque e, quando ela apanhava uma flor ele ia matá-la mas teve pena dela e disse-lhe:
- Foge para longe daqui onde a rainha não te possa encontrar.
Branca de Neve estava assustada mas, os animaizinhos da floresta levaram-na até uma casinha muito pequenina. Lá dentro, tudo era pequenino. Havia um quarto com sete minúsculas camas. A menina estava muito cansada, deitou-se numa delas e adormeceu.
Entretanto, numa gruta da montanha, trabalhavam à procura de diamantes sete anõezinhos.
- Já está a anoitecer, chega de trabalhar por hoje. - disse o anãozinho mais velho. E, lá foram eles para a sua casinha no bosque.
Os anõezinhos ficaram surpreendidos por ver Branca de Neve na sua casa. A menina também ficou admirada quando acordou e os viu à sua volta.
- Quem és tu ? - perguntaram os anõezinhos.
- Sou a princesa Branca de Neve e estou sozinha.
- Quem és tu ? - perguntaram os anõezinhos.
- Sou a princesa Branca de Neve e estou sozinha.
A menina contou-lhes o que se tinha passado e eles convidaram-na a morar com eles.
Entretanto a malvada Rainha perguntou ao espelho:
- Espelho mágico, não é verdade que agora sou eu a mais bela do mundo?
O espelho respondeu:
- Não, ainda é a Branca de Neve que vive com os anõezinhos na casinha do bosque.
- Não, ainda é a Branca de Neve que vive com os anõezinhos na casinha do bosque.
A rainha furiosa, resolveu ir ela mesma matar Branca de Neve quando os anõezinhos fossem trabalhar. Disfarçou-se de velhinha, bateu à porta e, Branca de Neve apareceu à janela.
- Podes dar-me água? Dou-te uma maçã em troca.
- Podes dar-me água? Dou-te uma maçã em troca.
A menina aceitou mas, ao morder a maçã caíu no chão porque ela tinha veneno.
Quando os anões voltaram viram a menina no chão. Colocaram a princesa numa caixa de cristal e ficaram junto dela chorando.
O príncipe do reino vizinho ouviu falar no acontecimento e quis ir ver. Quando lá chegou, encantado com a beleza da menina, beijou-a na testa. O beijo quebrou o feitiço e a Branca de Neve ficou boa.
A princesa e os anõezinhos foram viver no palácio do príncipe.
A rainha, zangada , quis preparar um feitiço maior mas, provocou uma explosão e morreu.
O príncipe e a Branca de Neve casaram e foram felizes para sempre.
Guião da Peça
“Reciclar está a dar! “
Acto I
NARRADOR: - Huum, “Reciclar está a dar!” ?! Parece interessante… Era uma vez, um rei que vivia num distante reino com o seu filho anão, ao qual pôs o nome de Branco de Neve. A mãe do rapaz morreu quando ele era muito pequenino e o seu pai voltou a casar com uma mulher muito bonita, mas muito má. Branco de Neve gostava muito de reciclar e por isso a sua madrasta não gostava dele.
BRANCO DE NEVE: (falando consigo próprio) - Vidro no Vidrão, papel no papelão…
MADRASTA: (no quarto, a falar com o espelho) - Espelho meu, espelho meu, há alguém mais belo do que eu?
ESPELHO: - Tu és bela, mas o Branco de neve é mais. Ele recicla!
MADRASTA: (irritada) - Quero que tirem todos os ecopontos do reino e que queimem a floresta para que o Branco de Neve não consiga proteger o meio ambiente!
NARRADOR: - Branco de Neve, ao saber o que a sua madrasta dissera, correu em direcção à floresta. Triste com o que aconteceu, perdeu-se e andou no bosque até ao anoitecer, acabando por adormecer de cansaço. No dia seguinte, ao acordar, procurou um sítio onde ficar.
Depois de muito caminhar, chegou a uma enorme casa no centro do bosque.
BRANCO DE NEVE: - Que casa tão grande! Que porta tão grande… aah, que janela tão grande!!
NARRADOR: - O pequeno príncipe, maravilhado com a enorme casa, decide ficar por lá. Ao anoitecer, as três gigantes, donas do casarão, regressam do trabalho a caminho de casa a cantar.
TRÊS GIGANTES: - Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou. Para reduzir, reutilizar e reciclar.
NARRADOR: - Ao chegarem a casa…
TRÊS GIGANTES: - Ahh ! As luzes acesas?
GIGANTE AMARELA: - Que estranho! Vou ver o que se passa. (entra em casa) Verde, azul… venham cá ver isto!
VERDE E AZUL: - O que se passa? Aah… um anão!
BRANCO DE NEVE: (Ao acordar) - Quem são vocês?
VERDE: - Eu sou a verde e estas são as minhas amigas, a Azul e a Amarelo. Como vieste aqui parar?
BRANCO DE NEVE: - Andei perdido pelo bosque, a minha madrasta mandou tirar todos os ecopontos do reino e incendiar a floresta para eu não poder ajudar o ambiente. E agora?! Vocês vão ficar sem casa!!
NARRADOR: - Quando as gigantes descobriram que o príncipe também gostava do ambiente e de reciclar ofereceram-se para o ajudar, deixando-o ficar em sua casa. Enquanto isso…
MADRASTA: - Espelho meu, espelho meu, mostra-me por onde anda o Branco de Neve!
ESPELHO: - O príncipe continua a separar o lixo e está a viver numa enorme casa, como podes ver…
BRANCO DE NEVE: - Lá vai papel, lá vai plástico, lá vai vidro.
MADRASTA: - Grrrrrr
NARRADOR: - A madrasta, irritada, decidiu ir ter ao casarão e misturar o lixo todo porque assim o Branco de Neve iria desmaiar ao ver tanto lixo e só poderia acordar com o cheiro de um sabonete reciclado. Então esperou que as três gigantes saíssem para puder bater à porta.
(Madrasta bate à porta)
BRANCO DE NEVE: - Quem é?
MADRASTA: -Sou uma velhota que tem muita sede!
BRANCO DE NEVE: - Entre! Trago já minha senhora.
NARRADOR: - Assim que Branco de Neve se virou….
MADRASTA: - Plim, plim, plim, agora é o teu fim!
NARRADOR: - Branco de Neve ao ver tanto lixo misturado desmaia e a madrasta ri. Ao anoitecer, as três gigantes ao chegarem a casa…
TRÊS GIGANTES: - Branco de Neve? O que te aconteceu?
NARRADOR: - A madrasta consegue fugir para o castelo mas começa a sentir-se sozinha e percebe que errou.
MADRASTA: (pensa em voz alta) - Deveria aprender mais sobre o meio ambiente e sobre a reciclagem?!
NARRADOR: - Enquanto choravam a perda do amigo, sentiu-se um cheiro agradável na casa e decidiram procurar. E a madrasta arrependida volta.
AMARELO: - Amigas, encontrei um sabonete, pode ser que o Branco de Neve acorde assim!
MADRASTA: - Sim, é essa a cura!
NARRADOR: - Os amigos colocaram o sabonete ao pé do nariz do Branco de Neve, o que o fez acordar. Os amigos ficaram muito contentes e todos conseguiram perdoar a madrasta. Estes, ensinaram-lhe a reciclar. A madrasta juntou-se às gigantes na fábrica de reciclagem.
BRANCO DE NEVE: - Vou voltar para o palácio e ensinar a todos a reciclar! Gostei muito de ter estado cá em casa, obrigado por tudo!
TODOS: - RECICLAR É QUE ESTÁ A DAR!